Monday, December 18, 2006

Revistas - Nas bancas

Photo Magazine

Edição de Dezembro/Janeiro 2007
Número 11
R$8,90






CONCURSOS AQUI E LÁ O final de 2006 oferece aos amantes da fotografia belas imagens, com o anúncio dos resultados de quatro concursos, dois deles internacionais: o britânico Shell Wildlife e o sueco Lennart Nilsson

ENSAIO Vantoen Pereira Júnior mostra parte do trabalho que desenvolve há quase 30 anos, registrando a produção cinematográfica brasileira

ENTREVISTA O craque de estúdio Ernani D’Almeida fala sobre sua carreira, modelos “photoshopadas”, equipamentos, fotografia de moda e mercado

MURAL Bruno Rocha e Kiko Neto

ALTAIR HOPPE Corrija distorções de lente com o filtro Correção de lente

FLÁVIO DAMM Leica desce a ladeira

ANDRÉ TEIXEIRA Ajustar a câmera para a temperatura de cor correta ajuda a conseguir melhores fotos

ERNESTO TARNOCZY JR. O conceito de equilíbrio

LANÇAMENTO Canon mira nos fotógrafos avançados com modelo de baixo custo e resolução de 10.1MP

LIVRO Alvaro Villela pisa o solo escaldante do Raso da Catarina e extrai dele sua riqueza humana

EXPOSIÇÃO Exposição Cangaceiros, em cartaz em SP, conta sobre a vida e a morte do bando de Lampião

A IMAGEM Lua com asas, de Alexandre Cassiano

Fotografe Melhor


Edição de Dezembro
Edição123
R$9,90










NUDEZ COM OLHAR FEMININO - A fotógrafa Alessandra Levtchenko ensina truques e técnicas para você produzir fotos muitos sensuais.


D80 10MP (TESTE PRÁTICO) - A nova Nikon de nível profissional está repleta de novidades, como monitor de 2,5 polegadas, ISO de até 3200, 11 pontos de foco, sofisticado flash embutido...

FOTOJORNALISMO - Ensaios inéditos dos presidenciáveis 2006 por três fotógrafos da Folha de São Paulo.

CONCURSO FOTOGRAFE - O talento oculto de Jean Lopes, vencedor da Categoria Cor.

FLASH DE ESTÚDIO - Testamos o novo Digiflash 200 com tecnologia digital.


CLÁSSICA PENTAX - A histórica ME e sua grande família.


Fotographos







Capa
Foto: Filipe Monteiro

Galeria - Exposição de fotos, tiradas por todos aqueles que são apaixonados pela arte de fotografar.

Entrevista
- Bill Silva O que há por trás da produção jornalística.

Making of - Foto à vistaComo montar um estúdio com objetos domésticos.

Serviço - A crise dos sensores O que as empresas não dizem sobre os defeitos no CCD .

Crônica - Monkey ManUm legítimo fotógrafo brasileiro.

Notícias - O que acontece no mercado fotográfico.

Por Dentro da Luz - Visconde de Mauá Uma vila tranqüila entre vales e cachoeiras, no Rio de Janeiro.

Tratamento de imagens - Aprenda a melhorar suas fotos no computador.

Ensaio - A vida sem fronteiras Luiz Moretti revela seu estilo de fotografar expedições.

Artigo - Direitos autorais Photoshop no processo fotográfico.

Artigo - Tempos modernos O que mudou no trabalho do fotógrafo.
Mostra comemora 10 anos da Casa da Photographia

Mostra na Caixa Cultural de Brasília reúne obras de Marcelo Reis e alguns ex-alunos


Em comemoração aos seus 10 anos, a Casa da Photographia realiza de 14 de dezembro de a 14 de janeiro, na Caixa Cultural de Brasília, a coletiva Mostra de 10 anos da Casa da Photographia. Serão 60 obras, todas em P&B, de cinco artistas: Filipe Cartaxo, Exídio Correia, Francisco Vieira, Paulo Lima, todos ex-alunos, e Marcelo Reis, diretor da Casa da Photographia e também curador da mostra e dos trabalhos individuais. Mesmo sendo cinco fotógrafos, com diferentes olhares, há semelhanças entre as fotografias de Filipe, Exídio e Paulo. Os três abordam a utilização da natureza pelo homem. Cartaxo, utilizando como cenário a contra-costa da Ilha de Itaparica, na Bahia, registra o cotidiano do povo daquela região. Exídio Correia, em ensaio feito em Remanso, Chapada Diamantina, faz uma pesquisa foto-literária. Já Paulo Lima traz cenas densas, evidenciando uma poética na construção das imagens figurativas.

As fotografias de Francisco Vieira e Marcelo Reis apresentam semelhanças ao abordarem a relação da realidade para o homem. No seu trabalho, Vieira usa como ponto central o operário. É um tema representativo, que expõe e destaca a força de trabalho dos que se ocupam em construir. As fotografias, uma homenagem ao trabalhador da construção civil, revelam a percepção do fotógrafo sobre o cotidiano de uma obra.

Enquanto isso, Reis utiliza elementos fundamentais para a sustentabilidade da modernidade, vista como um sistema funcional, para falar da solidão a qual o homem moderno é submetido ou mesmo condenado. O artista faz uma leitura crítica sobre as problemáticas que cercam o homem em sua vida moderna, tendo como pano de fundo a megacidade de São Paulo.

Criada em 1997, então como Núcleo de Pesquisas Fotográficas, a Casa da Photographia mantém, desde a sua criação, a proposta de divulgar projetos e trabalhos de novos talentos na área de fotografia, sempre buscando o apoio e a coerência dos próprios fotógrafos veteranos, que, através de palestras, cursos ou atividades práticas, propiciam o aprendizado de técnicas e estilos. Em 2001, a Casa da Photographia passou a assumir, mais intensamente, a postura de Escola de Fotografia, buscando com isso uma rentabilidade que pudesse assegurar a continuidade de todas as suas atividades, já que a instituição é totalmente privada.



Serviço Photos: Mostra de 10 aos da Casa da Photographia
Local: Caixa Cultural de Brasília
Endereço: SBS, quadra 4, lote ¾, edifício anexo, 4 andar
Contato: (61) 3206 8982 / 3206-8671

Fonte: Portal Photos

Wednesday, November 15, 2006



DESCONDICIONAMENTO DO OLHAR

Workshop de linguagem visual e criatividade, com Cláudio Feijó.

Data: 2 e 3 de dezembro, sábado e domingo.

Horário: das 9 às 18h.

Local: Espaço Desolhar - Rua Cherubina Vianna, 1225 - Granja Viana, São Paulo

Inscrições e informações: info@fotoforma.com.br

Tel.: 11-5575-2917, das 14 às 17h30 com Adriana.

[ Imagem totalmente ilustrativa. Clicada por: Carolina Simon ]



FABIO COLOMBINI - "NATUREZA BRASILEIRA EM DETALHE"

Completando dezoito anos de sua carreira profissional,o fotógrafo Fabio Colombini lança o livro "Natureza Brasileira em Detalhe".O livro reúne arte e ciência em 140 imagens e texto de Evaristo Miranda.






Data e hora: 22 de novembro de 2006 às 19h

Local: Livraria Martins Fontes

Endereço: Av. Paulista, 509 – loja 17 – São Paulo-SP

Tuesday, November 14, 2006

CREATIVE SOLUTIONS CONFERENCE

Soluções Adobe para imagens digitais, web, vídeo e print.

Data: 27 e 28 de novembro de 2006

Local: ITM Expo

Endereço: Rua Eng. Roberto Zuccolo, nº 555, Vila Leopoldina, São Paulo, SP

Mais informações: http://www.creativeconference.com.br

Wednesday, October 04, 2006


Fotografias de Splash - Arte, arte, e mais arte!


Tony Genérico e seu Livro Splash


Splash é a fotografia do que acontece no momento exato da explosão de um objeto sólido sendo atirado em um líquido. Uma pedra jogada contra a superfície de um lago sereno, uma bola de ferro caindo em um copo com água, o estouro de um balão, uma gota de leite caindo no chão. Fazer essa fotografia, capturar a imensa variação de movimentos e formas é um trabalho que reúne tecnologia e arte. A possibilidade de se gerar duas imagens iguais só existe na teoria. No mundo real, cada splash é único e quanto mais violenta a explosão, mais improvável as repetições exatas.


A arte do splash é complicada e é claro que o resultado não é completamente dominado pelo artista. É como uma aguada. Ou como o Raku. O artista direciona, conduz, mas não domina o resultado final. Há sempre um toque de imprevisibilidade e como a arte não tem fronteiras, vamos em frente provocando acidentes. É o que faz Tony Genérico Diniz Alves quando derrama um pouco de leite e fotografa o resultado. Na imagem formaram-se duas faces, como se fossem máscaras de carnaval, com nariz, olhos e boca bem definidos e que não constavam absolutamente do projeto. É fantástico. Parece um quadro de Dali sobre o carnaval de Veneza.




Para ver mais, e saber mais entre no site do fotográfo: http://www.tonygenerico.com.br/

Fonte:Cyberartes e Tony Genérico.com.br

Tuesday, October 03, 2006

"CASAS DO BRASIL 2006"

A mostra "Casas do Brasil 2006" revela o olhar do fotógrafo sobrea pluralidade do modo de morar do brasileiro.


Abertura: 3 de outubro, das 19h às 22h.
Visitação: 4 de outubro a 26 de novembro de 2006.
Terça a domingo, das 10h às 18h.

Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano - São Paulo/ SP
"UMA OUTRA CIDADE"

O fotógrafo Iatã Cannabrava abre exposição em Belém, no Pará.50 fotografias, em grande formato, realizadas entre o início do ano 2000 e agosto de 2006.O fotógrafo percorreu diversas regiões da periferia da Grande São Paulo, Brasília, São Carlos e Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo.Vernissage: dia 4 de outubro às 19h.Exposição: de 5 de outubro a 4 de novembro de 2006.


Terça a sexta, das 9h30 às 12h e das 13h30 às 19h30.
Sábado, das 9h às 14h.

Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 1309 - Belém, Pará.

Fonte: AbraFoto

Friday, September 29, 2006

Sunday, September 24, 2006

EXPOSIÇÃO RICARDO JUNQUEIRA

Abertura dia 29 de setembro de 2006, sexta-feira a partir das 20h com DJ, projeção e coquetel.

Visitação até 20 de outubro de 2006.

De segunda a sexta das 10h às 20h.
Sábados das 10h às 14h.

Imã Foto Galeria:
Rua Fradique Coutinho, 1239 - Vila Madalena - São Paulo-SP
TOUCHÉ - "AO MODO"

Exposição Fotográfica


Touché mostrará a melhor forma de apresentar o resultado de atividades desenvolvidas pelos mais variados profissionais de produção de Campinas – fotógrafos, produtores, maquiadores, cabeleireiros e modelos. São imagens que mostrarão o trabalho destes "artistas" que atuam em muitas campanhas publicitárias.

25 de setembro de 2006 - 19h.
Piola Campinas
Rua Ferreira Penteado, 1.493
EXPOSIÇÃO ANDREA EBERT

Abertura dia 26 de setembro de 2006, terça-feira a partir das 20h.Até 29 de outubro de 2006 - das 19h às 23h - todos os dias.Espaço Cultural CristalRua Prof. Artur Ramos, 551 - Cidade Jardim - São Paulo-SP

Wednesday, September 20, 2006

GALERIAS GAÚCHAS ABREM EDITAL DE OCUPAÇÃO

Espaços recebem propostas de exposição a partir do dia 18


Entre 18 e 22 de setembro estarão abertas as inscrições para os fotógrafos interessados em expor, em 2007, nas galerias dos Arcos e a Lunara, em Porto Alegre. Para participar da seleção, é preciso enviar ficha de inscrição preenchida, projeto de exposição, currículo e portfólio com 8 a 10 fotos para proposta à Lunara, e de 15 a 20 fotos, caso o interesse seja em expor na Galeria dos Arcos.
A comissão julgadora selecionará até três projetos para cada uma das galerias, de forma que estas produções serão exibidas durante trinta dias. O resultado da seleção será anunciado no dia 29 de setembro.
As postagens via correio realizadas após o dia 22 de setembro não serão aceitas.


Edital e ficha de inscrição - http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?reg=4&p_secao=143

Fonte: Fotosite

Foto: Luciano Freda (ilustrativa)

Sunday, September 17, 2006



Zé Paiva; Nascido em 29 de agosto de 1961, em Porto Alegre (RS), Zé Paiva trocou a engenharia pela fotografia em uma longa viagem pela Europa e Norte da África, em 1984, e não parou mais. Iniciou-se no fotojornalismo na sucursal do jornal O Globo. Mudou-se, então, para Florianópolis (SC), onde desde 1985 dirige seu estúdio. Ensinou fotografia no curso de Artes da Universidade Estadual de Santa Catarina; aprimorou seus estudos no International Center of Photography, em Nova Iorque; realizou exposições nas principais cidades do Brasil e recebeu diversos prêmios, entre eles o Raulino Reitz, da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina, em 2002. Tem suas fotos publicadas em dezenas de livros, revistas e calendários, entre outros. Em 2004, lançou o livro Santa Catarina – Cores e Sentimentos, pela Editora Escrituras. Concebeu e coordenou o projeto Expedição Natureza – Santa Catarina – que resultou num livro lançado em 2005. Atualmente, dedica-se a projetos editoriais e administra o seu banco de imagens, o Vista (www.vistaimagens.com.br).



Para saber mais visite o site de Zé Paiva:

http://www.paivafotografo.com.br/

Friday, September 15, 2006


Fotografe suas viagens!



Imagine a situação: você está viajando, não tem uma filmadora, mas está conhecendo recantos bonitos e lugares interessantes. De repente, você se depara com um inesquecível pôr-do-dol ou um pássaro com uma beleza indescritível. Como lembrar de tudo isso com fidelidade e nos mínimos detalhes, mais tarde, na volta ao aconchego do lar? A resposta é muito simples: fotografando. Fotografar a natureza, por exemplo, é bastante interessante por sua diversidade, mas para fazer fotos legais, você precisa de tempo e paciência. E, principalmente, do equipamento certo.

Um olhar diferente

A busca da fotografia perfeita deve ser combinada com harmonia e prazer. Senão pode-se confrontar situações angustiantes com resultados desanimadores. A pressa motivada pelo entusiasmo diante da beleza pode deixar a foto sem graça. Não se engane achando que uma belíssima paisagem será sempre uma fotografia bonita. É necessário que o fotógrafo tenha sensibilidade e consiga integrar-se com o que ele está vendo: sentir o ambiente, buscar ângulos e perspectivas diferentes e concentrar-se na formação de uma boa composição. Um bom fotógrafo é exigente, pensa que poderá fotografar melhor da próxima vez e sempre tem em mente que a sensibilidade é mais importante do que o equipamento.

Equipamentos

Para se ter maior praticidade e versatilidade, nada se compara a uma câmera que usa filme de 35 milímetros e lentes intercambiáveis, ou seja, uma monoreflex, também conhecida como SLR (Single Lens Reflex). Uma máquina assim e algumas lentes extras farão com que você capture a maior parte das situações. As lentes mais usadas para fotografar paisagens são as grandes-angulares, cujo ângulo de visão varia entre 21mm a 35mm. As mais usadas são as 24mm e as 28mm, pois abrangem uma área extensa sem apresentar muita distorção. As lentes teleobjetivas são mais recomendadas quando se quer fotografar momentos em que as pessoas estão agindo naturalmente ou capturar detalhes de um motivo. Algumas vezes, há fotografias que exigem um pouco de ajuda. É aí que entram os filtros. Você pode intensificar o azul do céu utilizando um filtro polarizador. Para evitar que em algumas situações as imagens pareçam desfocadas ou azuladas é bom carregar um filtro UV ou skylight acoplado as lentes para que absorvam a radiação ultravioleta. No mais, tudo o que você precisaria é uma boa mala, para que os seus equipamentos fiquem confortavelmente protegidos de impactos e da água, no caso de ser pego de surpresa pela chuva.

Na hora da compra

Uma das maiores dúvidas de quem começa é quanto ao equipamento. Saiba que para se tirar fotos bonitas, não é preciso gastar uma fortuna com uma câmera super moderna. É óbvio que a qualidade do equipamento é muito importante, mas a responsabilidade pela beleza das fotos é, única e exclusivamente, do fotógrafo. O desafio é transmitir para a pessoa que verá a foto, a sensação de estar no local. E isso você pode conseguir com uma câmera simples. Agora, se o que você quer é dar um toque mais profissional às suas fotos, vale considerar a opção de fazer um curso de fotografia, adquirir revistas e livros especializados para conhecer todos os controles e regulagens, principalmente abertura, velocidade, composição, enquadramento etc. Visitar exposições fotográficas e observar fotógrafos profissionais trabalhando também vale. Com um pouco de prática e criatividade, você vai perceber que a arte de fotografar é unir duas coisas: dedicação e sensibilidade. Mais tarde, no final da viagem e a volta para casa, com certeza, você irá fechar seu álbum de fotografia com muito estilo.

Boas fotos!

Levis Litz

Tuesday, September 12, 2006


Rogério Santos


Para sair bem nas fotos nem sempre precisa ser fotogênico. Muitas vezes o retratista entre em ação com seu estilo modal, técnica e sensibilidade.
Rogério Santos, natural de Bagé, RS, goza de todas essas características. Trabalhou em Pelotas e em Porto Alegre, RS.
Há dois anos reside em Curitiba, PR, e está se destacando no mercado devido a sua perspicácia.
Os obstáculos são para ele estímulo para prosseguir em sua carreira e também para se aperfeiçoar mais a cada dia.


Como você iniciou na carreira de fotógrafo?

Rogério Santos - Em 1995, ainda no Rio Grande do Sul, eu fazia parte de uma banda de rock, houve uma ocasião em que fizemos algumas sessões de fotos para ilustrar um CD compilação. Foi então que descobri a fotografia. Adorei as fotos, principalmente as "externas". Comprei então uma câmera e estudei bastante, conclusão cá estou!


O que você sente quando vê um trabalho seu publicado e criticado?

Rogério Santos - Considero toda crítica válida, ao ver meu trabalho publicado na revista Fecomércio (Senac / Sesi), por exemplo, senti uma grande satisfação e gosto de citar Oscar Wilde que dizia: "Quando os críticos estão em desacordo, o artista está de acordo consigo mesmo." E é por aí...


Para ser um bom fotógrafo tem que ser técnico e experiente ou elas se diferem?

Rogério Santos - Ambos são importantes no processo de criação, a experimentação também leva a bons resultados. Você precisa estar atento ao resultado que pretende alcançar, conciliando técnica, experiência e um pouco de sorte (risos) você chega lá.


Você considera a fotografia também como passatempo. Porque?

Rogério Santos - Tanto na fotografia como em qualquer outra área profissional a pessoa deve fazer o que gosta, o que ela realmente se identifica. E a fotografia, antes de tudo para mim, é um prazer! É como um lema: "fazer da fotografia umarealização pessoal e profissional".


Existe alguma receita para se destacar no mercado?

Rogério Santos - Antes de tudo lealdade, respeitar os demais profissionais a sua volta e trabalhar com qualidade. Se você tiveruma postura profissional correta e justa irá merecer o respeito de todos, o resto será conseqüência de seu trabalho.


Para você o que vale a pena clicar?

Rogério Santos - Sinceramente acredito que (quase) tudo dá uma boa foto, basta ter emoção. Com a fotografia, você poderá transporta as pessoas a lugares que talvez elas nunca possam ir. Esta é a magia da fotografia, além de ensinar e emocionar...


Quais exposições que você participou e o que está porvir?

Rogério Santos - Participei, aqui em Curitiba, do III Varal da Fotografia (exposição coletiva promovida pela Sociedade Latinoamericana de Fotografia). E para o futuro existe uma idéia, mas ainda estou trabalhando na elaboração e na pesquisado projeto.


Para ser um bom fotógrafo tem que ter espírito aventureiro ou basta ter um olhar peculiar?

Rogério Santos - Uma boa dose de espírito de aventura faz bem, não só ao fotografar a natureza, mas também para transpor os obstáculos do dia-a-dia. O fotógrafo precisa estar sempre disposto e nunca considerar um trabalho impossível.


Você considera a paciência um fator primordial para se alcançar o sucesso na sua profissão?

Rogério Santos - Nada acontece da noite para o dia, nem por acaso. Ao criar uma foto, por exemplo, você pode passar dias preparando uma produção e só na última hora conseguir o elemento que fará daquela cena uma grande foto.


Em fotos de moda é fácil extrair dos modelos o clima desejado?

Rogério Santos - Quando se trabalha com profissional as coisas ficam mais fáceis. Vale muito a experiência do fotógrafo na hora de clicar, dirigir os modelos ou até para dizer: "Pára, começa tudo de novo!"

Com a entrada de equipamentos tecnológicos no mercado, você acha necessário que o fotógrafodeva investir nesses equipamentos?

Rogério Santos - A tecnologia caminha a passos largos e o profissional que não se manter atualizado ficará para trás. Não que se deva sair comprando os últimos lançamentos, mas é bom ficar atento, pois as mudanças estão acontecendo.


Em que você costuma inspirar-se?

Rogério Santos - Na minha área trabalha-se muito seguindo um layout ou ao gosto do cliente, o que não permite muito umagrande interferência do fotógrafo no trabalho final, mas pessoalmente gosto muito de fotografar, também, cenas do cotidiano e da natureza, o que traz uma inspiração que realmente faz diferença.


Como explorar uma fotografia feita em estúdio seja ela de book, moda ou still?

Rogério Santos - Extrair dos modelos, sejam eles produtos ou pessoas, o que de melhor eles têm, isso fará do trabalho final algo agradável e interessante.


Como são feitas as fotos em Still Life?

Rogério Santos - Still life são fotos de produtos ou campanhas publicitárias. Normalmente a agência apresenta um layout e o fotógrafo cria a foto. É muito interessante, exige uma certa paciência e bom gosto.


Como procura fazer fotos diferentes em eventos?

Rogério Santos - Em eventos conta muito a descrição do fotógrafo, fotos aonde as pessoas aparecem de forma natural dão um bom resultado, além das técnicas adequadas e conhecimento do roteiro do evento.


Alline Menegueti [Fotos e Rumos]

Monday, September 11, 2006

Sprays Poéticos

Mostra que envolve poesia, grafite e fotografia inaugura biblioteca temática em Sampa

A exposição Sprays Poéticos é atração na Biblioteca Amoroso Lima, na avenida Henrique Schaumann, 777, bairro Pinheiros, em São Paulo. O local faz parte do projeto Biblioteca Temática, da prefeitura de São Paulo, que visa dotar várias bibliotecas de vasto material e atividades relacionadas aum único assunto (cinema, teatro, cultura popular, ecologia etc).Para estrear o projeto na Amoroso Lima, foi escolhida a exposição idealizada por Rica P, mostrada pela primeira vez na Casa das Rosas, em julho deste ano.

Sprays Poéticos refere-se a uma mistura de poesia, grafite e fotografia. A biblioteca abriga até o dia 20 de setembro 20 fotografias feitas pelo fotógrafo paulistano Beto Riginik, mais três painéis especialmente pintados em seu interior e uma intervenção na fachada, com as letras da palavra “poesia” pintadas por cada grafiteiro envolvido no trabalho. Os poemas de Alice Ruiz, Paulo Leminski, Rica P e Paula Valéria Andrade são interpretados pelos grafiteiros Ozéas Duarte, Celso Gitahy, Cláudio Donato, Daniel Melim e Bete Nóbrega e re-interpretados por Riginik.

Rica P apresentou uma lista com aproximadamente 40 poemas, alguns deles escritos especialmente para esse projeto e outros tirados de livros, aos grafiteiros, que puderam escolher livremente entre os poemas da lista, ou fora dela, os que mais se identificavam. O critério utilizado para a escolha desses poemas foi que falassem sobre São Paulo, fossem curtos e tivessem espírito pop, irônico, urbano e contestador.

Entre os grafiteiros, foram escolhidos apenas os artistas que utilizam a técnica do Stencil – uma máscara de papel duro, na qual é recortada a figura e o texto, e sobre a qual é aplicado o spray. Esta escolha foi uma homenagem aos pioneiros do grafite, especialmente a Alex Vallauri.
Pelo trabalho de autoria em texturas urbanas já existente, com exposições sobre Londres e Nova York, foi escolhido Beto Riginik, que acabou registrando também o próprio universo dos grafiteiros e suas peculiaridades: o ateliê, as máscaras de Stencil, seus móveis e eletrodomésticos pintados, suas mãos após uma sessão de sprays, seus trabalhos.

Riginik é formado em Comunicação Social. Trabalhou por quatro anos em agências de publicidade. Desde 1997, dedica-se à fotografia de moda, arquitetura e publicidade. Suas fotos estão em publicações de vários países (Brasil, França, Rússia, EUA, Portugal, Inglaterra, Espanha e Grécia).

Sprays Poéticos de 2 a 30 de setembro:

Biblioteca Alceu Amoroso Lima Av Henrique Schaumann, 777 Segunda a sexta das 8 às 19h; sábado das 9 às 16hEntrada Franca

Tuesday, September 05, 2006


Dica

Iluminação e Criatividade

Um dos fatores de grande importância para um álbum fotográfico de casamento é a criatividade com a luz. É comum vermos álbuns de casamento com as mesmas características de fotos, ou seja, você já sabe o que vai ver. Atualmente o mercado exige mais do profissional, mais que qualidade também é preciso ter criatividade. Um dos fatores importantes dentre outros é a iluminação. Na maioria das vezes trabalhamos com fotos que se faz necessário o uso do flash (como luz artificial). Mas o fotógrafo ao registrar eventos deve usar da criatividade para mudar o aspecto das fotos. Muitas vezes pensamos que fotos bem trabalhadas são feitas somente em estúdio, e que num ambiente comum isto será impossível. Temos que ter noção pelo menos da temperatura de cor e seus efeitos no fotograma.Como regra básica luz de filamento cor AMARELA, luz de tungstênio ou luz fria cor ESVERDIADA. A partir deste principio passaremos a criar nas fotos efeitos com a iluminação. Como a luz do flash tem em média 5.500k cor branca, qualquer local em que se lançar esta luz ira tirar o efeito da luz do ambiente. Para se dar uma composição diferente o fotógrafo com um material simples fará este efeito na foto. Muitas das vezes é importante o uso de uma luz local para dar um aspecto diferenciado no trabalho, pois o mercado exige isto.Vejamos na cerimônia. Desliga-se o flash da máquina e aproveita a luz do cinegrafista. Outro modo de se fazer no local do bufet, usando o mesmo equipamento com uma luz de 300w (lâmpada que se usa na filmadora ou uma lâmpada de 1000w). Procure sempre trabalhar com a luz que está ao seu alcance para que possa sentir uma diferença nas fotos. Em meu trabalho levo um estúdio móvel para fazer as fotos no local. Veremos num outro trabalho, como fazer as fotos. O material mínimo necessário: um tripé, uma lâmpada de 300w (lâmpada de filmadora) , uma lâmpada de 1000 w e mais um tripé . Procure sempre programar com o casal qual tipo de foto eles desejam fazer e como é importante a colaboração do casal.Tendo acertado tudo isto basta realizar um bom trabalho. Bem espero que possa ter dado boas dicas para melhorar sua composição nas fotos.

Luiz Almeida

Monday, September 04, 2006


Momentos passam......imagens não.

Impossível negar que uma ocasião especial merece também um registro especial. O registro do casamento é muito importante. Afinal, um momento tão especial precisa ser eternizado.

Escolha quem fará as fotos e a filmagem com cuidado. Veja álbuns e filmagens de amigos que tenham casado recentemente para obter algumas idéias do que você também deseja.
Um bom fotógrafo proporcionará boas recordações e o video documentará o que realmente acontecerá naquele dia. Normalmente estes profissionais devem ser procurados com 6 meses de antecedência.



Basicamente, as filmagens são oferecidas em fitas VHS ou em DVD.
Não encare as gravações em DVD como um custo desnecessário, visto que, além de possuirem qualidade de video e som muito superiores, possuem um grande benefício: por se tratar de uma gravação digital, nunca perderá sua qualidade original.

O mais importante de tudo é que você defina muito bem o que está incluso em contrato.


Verifique se está incluso no preço final:

FOTOGRAFIAS

Provas: Preço mínimo por cópias avulsas;
O álbum : Tamanho, cor e número de fotos.
Como serão distribuidas as fotos entre o civil, religioso e recepção? A quem pertencerá os negativos?

FILMAGEM Tempo de duração da fita (geralmente é de 1h e 20min à 1h e 45min). Sonorização, com trilha escolhida pelos noivos. Quantas cópias da fita VHS ou DVD lhe será entregue?

Patrícia Paulino (Web Noivas) [Fotos: Ney Fernandes -http://www.neyfernandes.com.br]

Monday, August 28, 2006

Projeto “Movimento in Foco”

Evento vai reunir nesta quinta-feira grandes nomes da fotografia do Rio.

A Fundação de Artes São Gonçalo promove no próximo dia 31 de agosto, quinta-feira, às 19h30, o projeto “Movimento in Foco”. O evento vai reunir grandes nomes da fotografia do Rio, muitos deles premiados pelo trabalho realizado no jornalismo. Na edição deste mês, estão sendo esperados os fotógrafos Marcos Silva (Jornal do Brasil), Ronaldo Brandão (O Fluminense), Ricardo Cassiano (O Lance!), Adriana Loretti (freelancer) e os prêmios Esso de Fotografia em 1998, Paulo Alvadia (O Dia), e o Prêmio Abril de Cobertura Fotográfica em 1998, Marcelo Carnaval (O Globo). Os profissionais vão expôr em telões fotografias que são verdadeiras obras de arte, tentando mostrar um outro lado da profissão. Na pauta, temas variados, como a natureza e o cotidiano do Rio, Niterói e São Gonçalo.

O projetoNasceu da vontade do fotojornalista Luís Alvarenga e do produtor cultural Alex Nery de integrar a fotografia dos profissionais do estado, em especial os das cidades do Grande Rio. O projeto pretende ainda trocar experiências entre os fotógrafos e profissionais do ramo.“Movimento in Foco” acontece uma vez por mês, nos jardins da Fundação de Artes São Gonçalo, no bairro Zé Garoto e já se tornou um acontecimento cultural, não somente em São Gonçalo, mas em toda a Região Metropolitana. Uma ótima oportunidade para as pessoas terem contato com o universo do fotojornalismo e de conhecer os maiores nomes da profissão.

SERVIÇO
Projeto “Movimento in Foco” com fotógrafos premiados do jornalismoDia 31 de agosto, às 19h30Fundação de Arte São Gonçalo – R. Dr. Francisco Portela, 2744, Zé Garoto, São Gonçalo - Entrada gratuita

Maiores informações:

Assessoria de Imprensa da FASG – 3706-6040Léo Costa – (21) 9134-0979 // (21) 9227-6867

Sunday, August 27, 2006


No limite das ruas

A vida de famílias de sem-teto, do centro da capital paulista, inspira fotógrafo a captar imagens do cotidiano de pessoas no limite das ruas e também fora delas, em uma entidade destinada à reabilitação de moradores de rua.

O tema do trabalho do fotógrafo paulistano Glauco Rossini, 30 anos, partiu do clique inicial apontado há pouco mais de um ano, para os moradores de rua do centro de São Paulo - região da Conselheiro Crispiniano e da Praça da República - e como contraponto ao cenário registrado nas calçadas e pontes da cidade, gerou vários outros disparos, só que desta vez longe das ruas. Sensibilizado pela experiência de fotografar e conviver, mesmo que por pouco tempo, com os sem-teto, ele sentiu necessidade de retratar o outro lado da questão social que envolve esta população. Assim, buscou registar a vida delas numa entidade ligada à Igreja Evangélica, criada há seis anos com o objetivo de dar assistência aos moradores de rua. O projeto fotográfico é um só, mas pode ser dividido em duas partes: a vida nas ruas e fora delas também. O fotógrafo ficou conhecendo o Camor (Centro de Assistência aos Moradores de Rua) – também chamado de projeto Moradores de Rua - pela internet. Depois de vários contatos pessoais, finalmente pôde captar imagens espontâneas de quem não habita mais as ruas de São Paulo, mas a entidade localizada na Ponte Aricanduva, Parque Novo Mundo, na Zona Norte de São Paulo. “Tentei explicar meu projeto em várias outras instituições. Mas só obtive uma abertura maior no Camor”, conta ele. Com fotos em P&B, geradas a partir de uma Pentax modelo K1000 e de uma Nikon FM2, Rossini revela, por um lado, a condição de miséria e pobreza de crianças, jovens, adultos e, especialmente, idosos. Por outro, no entanto, registra a volta por cima de muita gente que passou pelas ruas e que hoje consegue sobreviver de maneira mais digna. “Ouvi muitas histórias tristes, tanto nas ruas quanto na entidade, mas que felizmente tiveram um final feliz. Como por exemplo, gente que não tinha um ofício e agora pode se dedicar a uma profissão”, lembra. Para o fotógrafo, mais do que expor ao público a condição de vida dos sem-teto, o importante é conscientizá-lo, para quem sabe, no futuro, mudar sua visão a respeito deste problema social tão comum nos grandes centros urbanos. “A intenção é mostrar que há uma luz no final do túnel”, diz. Ex-estudante de Direito, ele conta que sempre se interessou por questões sociais. “E escolhi a fotografia para tentar conscientizar as pessoas de fatos que muitos não querem encarar”, destaca. Parte do trabalho de Rossini, que fotografa profissionalmente há seis anos, já foi apresentado na exposição fotográfica Humano Cotidiano nas Ruas de São Paulo, realizada no ano passado, no Espaço Cultural Consigo, localizado na mesma Rua Conselheiro Crispiniano, onde ele deu o pontapé inicial para alimentar seu projeto. “O próximo passo é despertar o interesse de patrocinadores e publicar um livro sobre o tema”, lembra ele.


Lilian Rossetti

[Matéria publicada em Photo&Imagens 40 - Junho de 2004]

Friday, August 25, 2006

A QUÍMICA EM AUXÍLIO À FOTOGRAFIA

Em 1604, o cientista italiano Ângelo Sala, observa que um certo composto de prata se escurecia quando exposto ao sol. Acreditava-se que o calor era o responsável. Anos antes, o alquimista Fabrício tinha feito as mesmas observações com o cloreto de prata. Em 1727, o professor de anatomia Johann Heirich Schulze, da universidade alemã de Altdorf, notou que um vidro que continha ácido nítrico, prata e gesso se escurecia quando exposto à luz proveniente da janela. Por eliminação, ele demonstrou que os cristais de prata halógena ao receberem luz, e não o calor como se supunha, se transformavam em prata metálica negra. Sua intenção com essas pesquisas era a fabricação artificial de pedras luminosas de fósforo, como ele as deniminava. Como suas observações foram acidentais e não tinham utilidade prática na época, schulze cedeu suas descobertas à Academia Imperial de Aldorf, em Nürenberg, na apresentação intiutlada "De como descobri o portador da Escuridão ao tentar descobrir o portador da Luz".
Shulze não tinha certeza quanto à utilidade prática de sua invensão, mas observou "Não tenho qualquer dúvida de que esta experiência poderá revelar ainda outras utilidades de aplicações aos naturalistas" profetizou o pai da fotoquímica.
Em 1790, o físico Charles realizou impressões de silhuetas em folhas impregnadas de cloreto de prata.

Thursday, August 24, 2006

QUANTO MENOR O ORIFÍCIO MELHOR A NITIDEZ DA IMAGEM MAS...

Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossível ao artista identificá-la. Este problema foi resolvido em 1550 pelo físico milanês Girolano Cardano, que sugeriu o uso da lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder sua nitidez. Isto foi possível, graças à capacidade de refração do vidro, que torna convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto; assim, alente fazia com que para cada ponto luminoso do objeto correspondesse a um ponto na imagem, formando-se ponto por ponto da luz refletida do objeto uma imagem puntiforme. Desse modo o uso da câmera escura se difundiu entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente. Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distância lente/visor (foco), deixando o mais distante desfocado ou vice versa. O veneziano Danielo Barbaro, em 1568, no seu livro "A prática da Perspectiva" mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim outro aprimoramento na câmera escura apareceu: foi instalado um sistema junto com a lente que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro diafragma. Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos à distâncias diferentes da lente.
Em 1573, o astrônomo e matemático florentino Egnatio Danti, em La perspecttiva di Euclide, sugere outro aperfeiçoamento: a utilização de um espelho concavo para reinverter a imagem. Em 1580, Friedrich Risner descreve uma câmara escura portátil mas a publicação só foi feita após a sua morte, na obra Optics de 1606. A tenda utilizada por Johann Kepler, para seus desenhos topográficos, utilizada em sua viagem de inspeção pela Alta Austria, uilizava uma lente biconvexa e um espelho, para obter uma imagem no tabuleiro de desenho no interior da tenda, em 1620.
Em 1636, o professor de matemática da Universidade de Altdorf, Daniel Schwenter, em sua obra Deliciae physico-mathematicae, descreve um elaborado sistema de lentes que combinavam tres distancias focais diferentes. Este sistema foi usado por Hans Hauer em sua panorâmica de Nuremberg. Athanasius Kircher em 1646, descreve sua câmara escura em forma de liteira, ilustradamente no Ars Magna lucis et umbrae e seu discípulo Kaspar Schott, professor de matemática em Wüzburgo, nota que não era necessário o artista se introduzir dentro da câmara escura; na obra Magia Optica de 1657, Schott menciona que um viajante vindo da Espanha descrevera uma câmara escura que podia ser levada sob seu braço.
Em 1665, Antonio Canaletto (1697 - 1768) utiliza uma câmara escura dotada de um sistema de lentes intercambiáveis como meio auxiliar de desenhos de vistas panorâmicas.
Em 1676, Johann Christoph Sturm, professor de matemática de Altdorf, em sua obra Collegium Experimentale sive curiosum, descreve e ilustra uma câmara escura que utilizava interiormente um espelho a 45 graus, que refletia a luz vinda da lente para um pergaminho azeitado colocado horizontalmente e uma carapuça de pano preto exterior funcionando como um parasol para melhorar a qualidade da visualização da imagem. Johann Zhan, monge de Wüzburgo, ilustrou em sua obra Oculos Artificialis teledioptricus (1685-1686), vários tipos de câmaras portáteis como o tipo reflex que possuia 23 cm de altura e 60 cm de largura.
Nesta altura já tínhamos condições de formar uma imagem satisfatoriamente controlável na câmera escura, mas gravar essa imagem diretamente sobre o papel sem intermédio do desenhista foi a nova meta, só alcançada com o desenvolvimento da química.

Wednesday, August 23, 2006

A LUZ - ONDE TUDO COMEÇA

Para que possamos compreender esse fenômeno da câmara escura, é necessário conhecer algumas propriedades físicas da luz. A luz é uma forma de energia eletromagnética que se propaga em linha reta apartir de uma fonte luminosa. Quando um desses raios luminosos incide sobre um objeto, que possui superfície irregular ou opaca, é refletido de um modo difuso, isto é, em todas as direções.
O orifício da câmera escura, quando diante desse objeto, deixara passar para o interior alguns desses raios que irão se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete os raios de luz desse modo, temos então uma projeção da sua imagem, só que de forma invertida e de cabeça para baixo.
Como cada ponto do objeto corresponde a um disco luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez, e a partir do momento em que se substitui a parede branca pelo pergaminho de desenho, essa falta de definição passou a ser um grande problema aos artistas que pretendiam usar a câmera escura na pintura.

Monday, August 21, 2006

A CÂMARA ESCURA: O PRINCÍPIO DA FOTOGRAFIA

A fotografia não tem um único inventor, ela é uma síntese de várias observações e inventos em momentos distintos. A primeira descoberta importante para a fotografia foi a Câmara Escura. O conhecimento do seu princípio ótico é atribuido, por alguns historiadores, ao chines Mo Tzu no século V a.C., outros indicam o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) como o responsável pelos primeiros comentários esquemáticos da Camera Obscura.
Sentado sob uma árvore, Aristóteles observou a imagem do sol, em uma eclipse parcial, projetando-se no solo em forma de meia lua ao passar seus raios por um pequeno orifício entre as folhas de um plátano. Observou também que quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem.
Séculos de ignorância e superstição ocuparam a Europa, sendo os conhecimentos gregos resguardados no oriente. Um erudito árabe, Ibn al Haitam (965-1038), o Alhazem, observa um eclipse solar com a câmara escura, na Corte de Constantinopla, em princípios do século XI.
Nos séculos seguintes a Câmara Escura se torna comum entre os sábios europeus, para a observação de eclipses soloares, sem prejudicar os olhos. Entre eles o ingles Roger Bacon (1214-1294) e o erudito hebreu Levi ben Gershon (1288-1344). Em 1521, Cesare Cesariano, discípulo de Leonardo da Vinci, descreve a Câmara Escura em uma anotação e em 1545, surge a primeira ilustração da Câmara Escura, na obra de Reiner Gemma Frisius, físico e matemático holandês.
No século XIV já se aconselhava o uso da câmara escura como auxílio ao desenho e à pintura. Leonardo da Vinci (1452-1519) fez uma descrição da câmara escura em seu livro de notas sobre os espelhos, mas não foi publicado até 1797. Giovanni Baptista della Porta (1541-1615), cientista napolitano, em 1558 publicou uma descrição detalhada sobre a câmera e seus usos no livro Magia Naturalis sive de Miraculis Rerum Naturalium. Esta câmara era um quarto estanque à luz, possuía um orifício de um lado e a parede à sua frente pintada de branco. Quando um objeto era posto diante do orifício, do lado de fora do compartimento, a sua imagem era projetada invertida sobre a parede branca.
Em 1620, o astrônomo Johannes Kepler utilizou uma Câmara Escura para desenhos topográficos. O jesuita Athanasius Kircher, erudito professor de Roma, descreveu e ilustrou uma Câmara Escura em 1646, que possibilitava ao artista desenhar em vários locais, transportada como uma liteira e em 1685, Johan Zahn descreve a utilização de um espelho, para redirecionar a imagem ao plano horizontal, facilitando assim o desenho nas câmaras portáteis.

Sunday, August 20, 2006

A Profissão

A carreira

Uma das fotografias mais conhecidas do mundo mostra um jovem casal se beijando na rua, alheio à multidão em volta. É de autoria do francês Robert Doisneau e hoje está reproduzida em pôsteres e camisetas. Momento da poesia cotidiana, o beijo foi eternizado pelo fotógrafo - e essa é a função desse profissional: testemunhar um fato e descrevê-lo sob a forma de imagens. "Quem quiser fotografar bem deve, antes de mais nada, ler boa literatura, porque um fotógrafo precisa saber contar histórias", afirma o fotógrafo Cristiano Mascaro, que há trinta anos escandalizou a família ao trocar a arquitetura pela fotografia. No Brasil, a fotografia ainda é exercida de forma precária e a profissão não é regulamentada. Esse panorama tende a mudar com a criação do bacharelado em fotografia, oferecidos desde 1999 pelas Faculdades Senac, em São Paulo. "É o espaço que estava faltando para pensar, estudar e discutir essa questão", acredita Eunilde Carvalho Montanino, coordenadora do curso. Além de dominar os equipamentos, os materiais fotográficos e a alquimia das revelações, para praticar essa atividade você terá de lidar com as mais diversas situações de imagens, ângulos, luz. Só assim estará apto a interpretar, dirigir e editar um trabalho. O fotógrafo pode ainda gerenciar arquivos, promover exposições e preservar fotografias e slides.

O mercado

"O mercado brasileiro ainda é pequeno e bastante competitivo", alerta o fotógrafo paulista Thales Trigo. Mesmo assim, existe campo para os bons profissionais. A publicidade continua sendo a maior empregadora. Casamentos e comemorações familiares também ocupam muita gente. "São momentos especiais, que as pessoas fazem questão de registrar, mesmo nos tempos de recessão", diz Camila Butcher, fotógrafa especialista na área. O fotojornalismo atrai, mas o espaço em grandes jornais e revistas é mínimo. Há trabalho como free lance em revistas de empresas e assessorias de imprensa.

Salário médio inicial: R$ 839, 00.

O curso
Neste curso você vai ter muitas aulas práticas, tirando e revelando fotografias. Mas é grande também a carga de disciplinas teóricas. Nos três primeiros semestres a formação é básica, com disciplinas como história da arte, história da fotografia, materiais fotográficos, informática e laboratório. A partir daí, é possível escolher entre fotografia aplicada e arte e cultura fotográfica. A primeira é para quem quer se dedicar a fotos jornalísticas, publicitárias ou de moda, entre outras. A habilitação em arte e cultura fotográfica é indicada para o trabalho em atividades como preservação e conservação de fotos, curadoria e gerenciamento de arquivos. Duração média: quatro anos.

fonte: Guia Abril do Estudante 2000

Friday, February 10, 2006


O site baladas.com.br ganhou um novo blog, confira:


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